CONSTRUÇÃO
DO DIAGRAMA DE PARETO Na primeira
coluna, coloque as categorias das causas das falhas; Na
segunda coluna, coloque o número das respectivas ocorrências; Na terceira
coluna, a porcentagem do quanto aquela causa de falha representa no total e
na quarta coluna coloque a porcentagem acumulada (a soma daquela porcentagem
com as anteriores). Após lançar todas
as informações, organize o número de ocorrências do maior para o menor. Passo 2: Elaborar
a primeira parte do gráfico de Pareto Para começar a criar seu Gráfico de Pareto no Excel, selecione toda a
tabela criada, conforme mostrado na imagem abaixo. (Mantenha pressionada a
tecla Ctrl para ajudá-lo a selecionar as colunas.) Deixe de fora apenas a
linha que representa os totais: Após selecionar os dados, é hora de criar um gráfico de
barras. Clique na guia “Inserir” no Excel, logo após no botão” Coluna”
e, em seguida, escolha “Coluna 2” na categoria “Coluna Agrupada”. Conforme
mostra abaixo: O resultado será
um gráfico parecido com esse: Passo 3: Elaborar
a segunda parte do gráfico de Pareto Com o gráfico de
colunas já pronto, devemos adicionar a curva que dará origem ao gráfico de
Pareto. Clique com o
botão direito do mouse em qualquer uma das barras “Percentual Cumulativo” no
gráfico, selecione “Alterar Série Tipo de gráfico” e selecione “Linha”
conforme mostrado abaixo: Passo 4:
Adicionar o segundo eixo O gráfico agora deve parecer um gráfico de Pareto, mas ainda terá
apenas um eixo. Agora é hora para consertar isso. Faça isso clicando com o
botão direito do mouse na linha “Total Acumulado” e escolhendo “Formatar
Série de Dados”. Agora selecione o “Eixo Secundário” como mostrado abaixo: O gráfico de
Pareto já está pronto! O digrama de
Pareto é uma ferramenta que tem um único objetivo: organizar as informações
de ocorrências de determinados eventos. A ferramenta por si só não faz nada,
apenas traz a tona a
informação. É necessário que
o gestor (ou gestores) de manutenção que está por trás da análise, conheça
alguns conceitos importantes antes de tomar alguma decisão. A análise de
Pareto é uma ferramenta simples. Mas existem uma série de fatores que devem
ser levados em consideração antes de aplicá-la. Seguem abaixo algumas provocações: O que será
considerado falha? Serão
quantificadas as falhas
potenciais ou apenas as falhas funcionais? A Falha Potencial
é o momento em que a falha nasce no ativo. Ela ainda é uma falha em estágio
inicial, ela não compromete por completo o funcionamento do equipamento, mas
diminui sua performance a cada minuto que se passa.
Muitos ativos não falham abruptamente, mas dão algum
aviso ou sinal do fato de que eles estão prestes a falhar. Falha funcional é
a incapacidade de um sistema para atender a um padrão de desempenho
especificado em projeto. Uma completa perda de função é claramente uma
falha funcional. No entanto, uma falha funcional também inclui a
incapacidade de funcionar no nível de desempenho que foi especificado como
satisfatório. Veja mais
assistindo o vídeo sobre Curva PF: Como serão as
tratativas para as causas de falhas encontradas? O objetivo do
diagrama de Pareto é criar categorias de falhas para facilitar a encontrar as
prioridades. Com o diagrama em mão, deve-se tomar o caminho reverso: desagrupar as falhas e trata-las
como únicas. Em um processo
de análise
de falhas,
cada falha deve ser encarada como única. Cada falha deve ter uma análise e
cada análise deve resultar em um plano de ação. Cada plano de ação deve
ter uma meta e essa meta deve ser elaborada com base em uma metodologia. Deve-se incluir
indicadores para monitorar a eficiência do trabalho. Um erro comum em
planos de ação é a falta de métricas que evidenciam se o caminho está correto
ou não. Existem indicadores de manutenção específicos
para monitorar o desempenho de máquinas, sistemas e equipamentos, quanto às falhas.
Alguns são: §
MTBF
– Mean Time Between Failures (Tempo Médio Entre Falhas) §
Disponibilidade
Inerente §
Confiabilidade |