CHECKLIST PREVENTIVO NO PROCESSO DE MANUTENÇÃO

Nos últimos anos a manutenção preventiva, sobretudo no setor industrial, tem sido auxiliada por métodos de manutenção preditiva, como a análise de vibração, termografia, medição de espessura, entre outras técnicas.

Justamente por essa razão é fundamental elaborar um checklist preventivo daquilo que precisa ser verificado em cada equipamento. A checagem possibilita levantar informações e o status atual das máquinas em questão.

A elaboração de um checklist é um dos passos fundamentais para a definição de um plano de manutenção preventiva por parte da empresa. É por meio dele que se torna possível entender como o equipamento funciona, quais falhas ele costuma apresentar, quando, como e porque isso acontece.

Com o checklist já formado, passa a ser possível criar uma rotina, um programa de inspeção para monitoramento, correção de eventuais problemas e substituição de peças.

Lembre-se: anotar as demandas é só o início da tarefa. Com o passar do tempo, torna-se fundamental acompanhar as mudanças e avaliar a melhoria nos resultados. É a partir de um checklist bem definido que são traçadas as rotinas de ação para substituição e conserto de peças ou equipamentos.

CRIANDO UM CHECKLIST DO ZERO

Criar um plano de manutenção preventiva, a partir de um checklist organizado, é uma das medidas que pode reduzir os custos operacionais da empresa e aumentar a produtividade da equipe.

Sondagem inicial

Mas como criar um bom checklist? Tudo começa com o levantamento de informações. É preciso saber quais máquinas estão funcionando, quais os problemas que estão limitando a produção, quais os aparelhos vitais para a produção da empresa, entre outros detalhes.

Plano de ação

Criar o checklist de manutenção é uma ação fundamental para ajudar no planejamento de manutenção preventiva. Esse processo garante que todos os passos foram dados corretamente para que os procedimentos a serem realizados garantam a qualidade e o bom funcionamento do maquinário.

Levantamento dos custos

Elaborar um orçamento é fundamental para nortear as ações. É ideal que ele contemple todos os gastos, envolvendo logística e operação, para o conserto e/ou substituição de máquinas danificadas.

Além de novas peças e materiais a serem utilizados, é importante contabilizar a adesão temporária de colaboradores ou softwares necessários para concluir a tarefa.

A importância do cronograma

Aprovados os custos, é hora de estabelecer datas para a realização das mudanças. O cronograma é essencial para definir a frequência de cada manutenção que vai acontecer, elencando a necessidade ou não de colaboradores.

Assim, é possível saber a sazonalidade de cada rotina de manutenção, programando de forma correta para que uma eventual paralisação da produção na prejudique as metas da empresa com relação ao mercado.

Acompanhamento e monitoramento

A correria não para com o final do cronograma! Não se engane: monitorar a execução de cada tarefa estipulada anteriormente é essencial para garantir os melhores resultados.

Estipular indicadores de performance (KPI’S) pode ser uma boa solução para acompanhar o desenrolar das mudanças e avaliar se o projeto está indo ou não no caminho certo.

Abaixo, vamos listar os checklists mais comuns que acontecem dentro da indústria:

·        Checklist mecânico – avaliação de cada item mecânico do equipamento, como a verificação de cabos, correias, mangueiras e engrenagens;

·        Checklist da lubrificação – verificar se todos os itens foram lubrificados e os produtos armazenados em recipientes adequados para o uso;

·        Checklist elétrico – validação de todas as ligações elétricas, fontes e cabos de energia que estão vinculados ao funcionamento do aparelho;

·        Checklist de segurança – fundamental para garantir que todos os requisitos de segurança foram cumpridos, e que nenhum tipo de material ou equipamento vá provocar risco à integridade de funcionários ou colaboradores.

Fazer uma avaliação cuidadosa do estado geral das máquinas, mediante checagem atenta e rotineira, oferece uma visão real não só da capacidade do equipamento, mas como do quadro produtivo em si, evidenciando limitações que impedem o funcionamento perfeito.

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