Íon, Cátion e Ânion O íon é definido como um átomo eletrizado que ganhou
ou perdeu elétrons. Já o cátion e o ânion são
considerados íons. Cátion Os cátions, são normalmente formados por metais alcalinos
(família IA) e metais alcalinos terrosos (família IIA) da tabela periódica. Eles apresentam carga positiva, na medida em que perdem um
ou mais elétrons (ionização), resultando, assim, num número de prótons superior
em relação ao número de elétrons. Tipos de Cátions · Os cátions que
apresentam carga +1 são chamados de monopositivos; · Os cátions que
possuem a carga +2 são denominados de dipositivos; · Os cátions que
apresentam carga +3 recebem o nome de tripositivos; · Os cátions que
apresentam carga +4 são os tetrapositivos. Exemplos de Cátions · Na+1 (sódio) · K+1 (potássio) · Mg+2 (magnésio) · Ca+2 (cálcio) · Zn+2 (zinco) · Al+3 (alumínio) · Pb+4 (chumbo) Ânion Os ânions, por sua vez, possuem carga negativa,
pois recebem um ou mais elétrons, resultando num maior número de elétrons em
relação ao número de prótons. Tipos de Ânions · Os ânions monovalentes possuem
carga -1; · Os ânions bivalentes possuem
carga -2; · Os ânions trivalentes possuem
carga -3; · Os ânions tetravalentes possuem
carga -4. Exemplos de Ânions · Cl-1 (cloro) · Br-1(Bromo) · F-1(flúor) · O-2 (oxigênio) · S-2 (enxofre) · N-3 (nitrogênio) Teoria do Octeto Segundo a “Teoria do Octeto”, os átomos possuem a tendência de se
estabilizarem e ficarem neutros (mesma quantidade de prótons e nêutrons). Ou seja, com oito elétrons na
última camada eletrônica (camada de valência). Para isso, os
íons, se unem à outros átomos a fim de buscar a
neutralidade. Exemplo Na ligação
iônica que ocorre entre íons positivos e negativos, o Na+1 (cátion)
quer doar um elétron e o Cl-1 (ânion) quer receber um
elétron. Ao se ligarem, formam o cloreto de sódio, NaCl (sal de cozinha). Curiosidade O termo íon, provêm do grego “íon”, e significa “o que vai, indo”. Da mesma maneira, os termos “ânion" e
“cátion” provém do grego, onde ânion significa “o que vai para cima” e o
cátion “o que vai para baixo”. |